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Final Fantasy 16 na Xbox Series X chega tarde… e pior que na PS5

Final Fantasy XVI Xbox
Crédito da imagem: Square Enix

Dois anos depois da estreia na PS5, Final Fantasy XVI chegou finalmente à Xbox Series X. Mas se esperavas um port à altura, talvez seja melhor baixares as expectativas. O Digital Foundry analisou a nova versão e não ficou impressionado.

Em modo performance, a Xbox Series X corre o jogo a 720p, contra os 1080p da PS5. Sim, leste bem. Numa consola que, inicialmente, era vendida como a “mais poderosa do mundo”, o novo Final Fantasy está a correr a uma resolução atrás da consola rival.

E não é só a resolução. O nível de detalhe é mais fraco em comparação com a versão original. Árvores e arbustos aparecem com menos folhagem, e a imagem geral tem menos nitidez, mesmo em modo gráfico, que devia priorizar qualidade visual.

Comparação rápida entre versões:

Modo performance:

  • PS5: 1080p, 45–60fps

  • Xbox Series X: 720p, 60fps estáveis

Modo gráfico:

  • PS5: até 1440p

  • Xbox Series X: até 1224p, com imagem mais desfocada

Detalhes gráficos:

  • A versão PS5 continua a ter vantagem no cenário e efeitos visuais.

  • As cutscenes continuam bloqueadas a 30fps nas duas consolas, por isso aí não há vantagem para ninguém.

Apesar de manter a ação fluida em 60fps (o que é um ponto positivo), a troca por uma resolução tão baixa levanta dúvidas sobre o trabalho feito pela Squre Enix na conversão. A Xbox Series X, teoricamente mais potente, acaba por oferecer uma versão tecnicamente inferior — e isto dois anos depois do lançamento original. Portanto, parece que a Square Enix não colocou grande esforço nesta versão.

De qualquer forma, a boa notícia para o futuro é que isto parece marcar o final dos exclusivos temporários da Square Enix. A produtora já admitiu que Final Fantasy XVI e Final Fantasy VII Rebirth venderam abaixo do esperado (ambos foram exclusivos da PS5 nas consolas), e quer apostar mais no multiplataforma daqui para a frente.

Autor

Jorge Loureiro
Fundador da GeekinOut

O Jorge acompanha ferverosamente a indústria dos videojogos há mais de 14 anos. Odeia que lhe perguntem qual é o seu jogo favorito, porque tem vários e não consegue escolher. Quando não está a jogar ou a escrever sobre videojogos, está provavelmente no ginásio a treinar o seu corpo para ficar mais forte do que o Son Goku.