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Resumo: a história completa de Death Stranding e tudo o que precisas de saber antes da sequela

Death Stranding 1 resumo
Crédito da imagem: Kojima Productions

Se estás curioso com Death Stranding 2: On The Beach, mas nunca jogaste o original ou simplesmente precisas de avivar a memória – até porque o primeiro jogo foi lançado há seis anos –não te preocupes. Este é o guia ideal para entenderes o universo bizarro, emocional e complexo que Hideo Kojima nos apresentou no primeiro jogo.

O que é a Death Stranding e como mudou o mundo?

A história de Death Stranding decorre num mundo que colapsou após um evento misterioso e catastrófico chamado Death Stranding. Este fenómeno causou a fusão entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Como resultado, a Terra foi invadida por criaturas chamadas BTs (Beached Things). Estas entidades fantasmagóricas vagueiam o mundo e representam uma ameaça constante.

Além disso, surgiu um novo tipo de chuva chamada Timefall, que acelera o envelhecimento de tudo o que toca — desde vegetação a estruturas e seres vivos. Como se isso não fosse suficiente, sempre que um humano morre e o corpo não é incinerado a tempo, dá-se um Voidout — uma explosão de proporções nucleares, capaz de apagar uma cidade do mapa. O resultado? A civilização retraiu-se, as ligações entre cidades desapareceram e o mundo mergulhou no isolamento.

Death Stranding crateraUma cratera provocada por um Voidout (crédito da imagem: Kojima Productions)

Quem é Sam Porter Bridges?

Neste cenário devastado, assumimos o papel de Sam Porter Bridges, um estafeta solitário (pensa nele como o estafeta da Uber Eats versão apocalipse) com uma habilidade extraordinária: ele é um repatriado, ou seja, alguém que pode regressar à vida após morrer, atravessando o limbo conhecido como "a praia". Sam trabalha para a organização Bridges, liderada por Bridget Strand, presidente da frágil nação conhecida como UCA (United Cities of America).

A missão de Sam é simples na teoria, mas monumental na prática: ligar todas as cidades sobreviventes numa única rede, chamada Chiral Network, restaurando a comunicação e reconstruindo a civilização através das suas entregas. No centro desta missão está também uma tarefa pessoal: resgatar Amelie, filha de Bridget, que desapareceu durante uma expedição ao oeste.

O que é a Chiral Network (rede quiral)?

É uma rede semelhante à nossa Internet, mas infinitamente mais avançada: permite transmitir dados instantaneamente e até materializar objetos físicos no mundo real. Esta tecnologia revolucionária assenta numa infraestrutura insólita — “A Praia”, um plano de existência que liga o mundo dos vivos ao dos mortos. Para expandir esta rede chamada Rede Quiral, é necessário ativar cada nódulo com um dispositivo chamado Q-Pid, que Sam transporta ao pescoço ao longo da sua jornada.

BBs, DOOMS e a ligação à morte

Ao longo da jornada, Sam é acompanhado por BB-28, um "Bridge Baby" — um feto mantido numa cápsula que consegue sentir a presença de BTs. Esta ligação com a morte é o que permite a Sam sobreviver ao contacto com o mundo dos mortos. Sam também possui DOOMS, uma condição que lhe dá perceção sensorial dos BTs. Outras personagens com DOOMS manifestam diferentes poderes: Fragile consegue teletransportar-se, Higgs pode invocar BTs. A presença destes elementos torna o universo de Death Stranding profundamente metafísico. Cada pessoa tem a sua própria "praia", uma zona intermédia entre a vida e a morte. A morte, aqui, não é apenas o fim — é uma transição, e nem sempre definitiva.

Fragile Death StrandingFragile, uma das personagens de Death Stranding (crédito da imagem: Kojima Productions)

Encontros, memórias e revelações

Durante a sua missão, Sam vai conhecendo diversas figuras misteriosas: Cliff, um soldado que aparece nas visões de BB-28 e tem uma ligação emocional inexplicável com Sam; Deadman, Mama, Heartman, e muitos outros aliados que o ajudam na sua caminhada. Aos poucos, descobrimos que Cliff é o pai biológico de Sam e que BB-28, agora chamado Louise, é na verdade a filha de Sam. Esta revelação muda o peso emocional de toda a aventura.

O papel de Amelie na história

À medida que a história se desenrola, percebemos que Amelie não é apenas uma líder política. Ela é uma Extinction Entity, um ser destinado a provocar uma nova extinção global, tal como aconteceu com os dinossauros. O plano de ligar todas as cidades servia, na verdade, para facilitar a Last Stranding, o último grande evento catastrófico. No confronto final, Sam decide não eliminar Amelie, mas sim abraçá-la — um gesto simbólico que a convence a adiar o apocalipse. Por enquanto, a destruição foi travada, mas a ameaça persiste no horizonte.

O adeus de Sam e o início de uma nova era

Depois de cumprir a missão, Sam opta por abandonar o papel de estafeta. Recusa-se a incinerar Louise, contra todas as ordens superiores, e escolhe criá-la. A UCA inicia uma nova fase sob a liderança de Die-Hardman, e o mundo começa lentamente a sarar. No entanto, Amelie permanece na praia, e o futuro permanece incerto. A Last Stranding foi apenas adiada, mas não eliminada.

O que esperar em Death Stranding 2: On The Beach

A nossa missão na sequela é ligar um novo continente: a Austrália.

Sam consegue viajar para este continente através de uma novidade chamada Plate Gate, atravessando do México para a Austrália. No início do jogo, vemos Sam a cuidar de Lou, até que Fragile aparece com este novo desafio para Sam.

Para saberes o resto, precisas mesmo de jogar. Confere aqui a nossa review a Death Stranding 2.

Autor

Jorge Loureiro
Fundador da GeekinOut

O Jorge acompanha ferverosamente a indústria dos videojogos há mais de 14 anos. Odeia que lhe perguntem qual é o seu jogo favorito, porque tem vários e não consegue escolher. Quando não está a jogar ou a escrever sobre videojogos, está provavelmente no ginásio a treinar o seu corpo para ficar mais forte do que o Son Goku.