Movimento "Stop Killing Games" ultrapassa 1,4 milhões de assinaturas e recebe apoio da Warhorse Studios

A Warhorse Studios, conhecida pelo jogo Kingdom Come: Deliverance e respectiva sequela, manifestou o seu apoio à iniciativa Stop Killing Games, tornando-se uma das poucas vozes na indústria a posicionar-se ao lado dos jogadores. Numa altura em que grandes empresas continuam a desligar jogos comprados pelo público, o estúdio defende que os jogos devem continuar disponíveis.

O movimento Stop Killing Games tem vindo a crescer e já conta com mais de 1,4 milhões de assinaturas. A iniciativa quer impedir que as editoras desliguem jogos que as pessoas compraram, algo que acontece sobretudo com jogos online. Quando os servidores fecham, esses títulos deixam de funcionar por completo, mesmo que os jogadores tenham pago por eles.

Recentemente, a Ubisoft tem estado no centro da polémica por ter encerrado The Crew, retirando-o das lojas e impedindo qualquer acesso. A empresa chegou mesmo a dizer que os jogadores nunca tiveram o jogo totalmente, apenas um "acesso temporário". Esta atitude gerou indignação e reforçou a importância do movimento que luta pela preservação dos jogos.

Em entrevista, Tobias Stolz-Zwilling, o diretor de comunicação da Warhorse Studios, afirmou que criar jogos duradouros e acessíveis no futuro é uma prioridade para o estúdio. Enquanto muitos gigantes da indústria continuam a tratar os jogos como serviços descartáveis, a Warhorse mostra que ainda há quem se preocupe com os jogadores e com o valor real dos jogos comprados.

"É um tema muito importante, mas também muito delicado. O que posso dizer é que nós, enquanto criadores, nos preocupamos muito em criar jogos aos quais os jogadores possam regressar, mesmo ao fim de muitos anos.", disse Tobias Stolz-Zwilling.