Balerion: Como morreu o maior dragão de Westeros

Apesar de nunca ter aparecido em Game of Thrones nem em House of the Dragon, o nome Balerion carrega um peso lendário em Westeros. Conhecido como o Terror Negro, foi o maior dragão da história do continente e o único a ter visto Valyria antes da sua destruição.

O que resta dele, visível tanto em GoT como em House of the Dragon, é o seu imponente crânio — exposto nas caves da Fortaleza Vermelha — e os relatos de como Aegon, o Conquistador, o usou para subjugar reis, incendiar castelos e unificar os Sete Reinos sob a bandeira dos Targaryen.

Até agora, o Dragão nunca foi retratado em forma de live-action, embora isso possa mudar no spinoff Aegon's Conquest, que supostamente vai retratar os feitos de Aegon.

Onde nasceu Balerion?

Nascido em Valyria, Balerion foi um dos poucos dragões a sobreviver à queda do Império Valiriano. Quando Aegon Targaryen conquistou Westeros, Balerion foi a sua arma mais devastadora. As suas asas lançavam sombra sobre castelos inteiros, e o seu fogo negro derretia pedra e aço. Foi com Balerion que Aegon queimou Harrenhal até às fundações.

Com mais de 200 anos de vida, Balerion foi também o último ser vivo a ter sobrevoado as Catorze Chamas de Valyria.

Quais foram os cavaleiros de Balerion?

Ao longo da sua longa vida, Balerion teve vários cavaleiros Targaryen:

• Aegon I Targaryen, o Conquistador: o primeiro cavaleiro de Balerion e responsável por tornar o dragão numa lenda viva.

• Maegor I Targaryen, também conhecido como Maegor, o Cruel: montou Balerion como símbolo de terror e usou-o para reprimir rebeliões com brutalidade.

• Aerea Targaryen, uma criança que, contra a sua vontade, montou Balerion até Valyria. Regressou moribunda e morreu pouco depois. Balerion voltou ferido, com marcas deixadas por algo desconhecido.

• Viserys I Targaryen, muitos anos mais tarde, foi o último a montar o Terror Negro, mas encontrou um dragão muito diferente daquele das histórias.

Quando morreu Balerion

Ainda jovem, Viserys I foi autorizado a montar Balerion.

O plano era voar até Driftmark (Derivamarca), mas a viagem foi curta. Balerion, já velho e desgastado, apenas conseguiu sobrevoar Porto Real três vezes antes de Viserys decidir regressar ao chão. Já não havia fogo, nem força, nem velocidade. O maior dragão do mundo era agora uma sombra do passado.

Balerion morreu pouco depois, em 102 d.C., de causas naturais. Já não havia batalhas para lutar, nem inimigos para queimar. Apenas o tempo, invencível até para os monstros mais lendários.

Viserys I nunca mais reclamou outro dragão, talvez por respeito... ou talvez porque percebeu que Balerion era único e insubstituível.