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Até agora, a Bungie é um desastre para os cofres da PlayStation

Destiny 2 Bungie
Crédito da imagem: Bungie

A Sony reconheceu oficialmente que Destiny 2 ficou aquém das expectativas e que o negócio com a Bungie está a pesar nos resultados financeiros da companhia.

Durante a mais recente reunião com investidores, Lin Tao, diretora financeira do grupo Sony, confirmou que o desempenho de Destiny 2 “não atingiu o nível de vendas nem o envolvimento dos utilizadores esperados aquando da aquisição da Bungie”.

Essa quebra de rendimento levou a empresa a registar uma perda por imparidade (impairment loss) sobre parte dos ativos associados à Bungie: uma forma discreta de admitir que o investimento, avaliado em cerca de 3,6 mil milhões de dólares, não está a gerar o retorno previsto.

Segundo a CFO, as mudanças no mercado dos jogos-serviço e a forte concorrência no género tiveram impacto direto no sucesso de Destiny 2, levando a PlayStation a rever as previsões em baixa “por tempo indeterminado”.

Apesar deste revés, Lin Tao destacou que outros títulos live-service do portefólio da PlayStation continuam a dar lucro, representando mais de 40% das receitas de software da empresa. Entre eles, Helldivers 2 e MLB The Show 25 foram apontados como exemplos positivos, com Helldivers 2 a registar um “crescimento significativo” após o lançamento na Xbox Series, em agosto.

A aquisição da Bungie foi uma das maiores apostas da PlayStation nos últimos anos, vista como um passo estratégico para expandir a presença em jogos de longo ciclo e experiência online. No entanto, os últimos meses têm sido turbulentos: relatos de demissões internas, adiamentos de Marathon e queda de popularidade de Destiny 2 levantam dúvidas sobre a viabilidade da estratégia.

Por agora, o estúdio responsável por uma das sagas mais icónicas do género shooter enfrenta o desafio de reconquistar jogadores e justificar o investimento da Sony.

(via This Week in Videogames)

Autor

Jorge Loureiro
Fundador da GeekinOut

O Jorge acompanha ferverosamente a indústria dos videojogos há mais de 14 anos. Odeia que lhe perguntem qual é o seu jogo favorito, porque tem vários e não consegue escolher. Quando não está a jogar ou a escrever sobre videojogos, está provavelmente no ginásio a treinar o seu corpo para ficar mais forte do que o Son Goku.