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Clair Obscure: Expedition 33 (análise) | Um JRPG à grande e à francesa

Clair Obscure: Expedition 33 análise
Crédito da imagem: Sandfall Interactive

Num ano competitivo que já tem disponíveis vários títulos de peso como Kingdom Come Deliverance 2, Split Fiction e Monster Hunter Wilds, 2025 ainda tem pela frente jogos que semeiam grande antecipação perto dos fãs, como Ghost of Yotei, Death Stranding 2, e DOOM: The Dark Ages, entre muitos outros. Mas, para além destes, há ainda a chance de algo aparecer de forma mais tímida, mas com o potencial de causar um grande impacto na indústria dos videojogos.

Com mais de 2 milhões de unidades vendidas em menos de uma semana, uma adaptação live action já em fase de planeamento e até recebendo uma menção honrosa por parte do presidente francês Emmanuel Macron a elogiar os seus feitos, tal como já reportamos previamente, Clair Obscure: Expedition 33 entrou de fininho, mas rapidamente recebeu o devido carinho por parte da crítica. Contudo, a verdadeira aclamação do título foi proveniente, em grande dimensão, por parte dos fãs que elevaram o jogo a um nível tão alto que chegou a estabelecer o novo recorde na plataforma Metacritic, chegando a alcançar uma nota bem expressiva de 9.7, acima de títulos como Baldur’s Gate 3 que se ficou por um 9.2 apesar da revolução que por si só causou em 2023.


Sobre Clair Obscur: Expedition 33

  • Versão testada: PC

  • Plataformas adicionais: PS5 e Xbox Series X | S

  • Data de lançamento: 24 de abril de 2025

  • Produtora: Sandfall Interactive

  • Género: RPG


Contando com developers que trazem consigo experiência adquirida na veterana Ubisoft, o estreante estúdio Sandfall Interactive entrega assim o seu primeiro projeto, um Turn Based RPG que recebeu fortes influências de franquias como Final Fantasy e Persona, dando o seu toque personalizado para oferecer uma experiência inovadora para um género que, por vezes, é menos aproveitado nos dias que correm. Mas será toda esta fama justificada?

Imagem capturada por Geekinout.pt

Expedição ao desconhecido

Em Expedition 33, começamos a nossa aventura em Lumiére, local fictício com bastantes influências francesas e parisienses, onde todos os anos o fatídico Gommage acontece. Este evento temido por toda a gente é levado a cabo pela misteriosa Paintress, que todos os anos acorda de um sono profundo e desenha, à vista de todos, um número em contagem decrescente. Começando no 100 e já tendo descido até ao 34, este número anuncia anualmente que as pessoas daquela idade vão desaparecer de forma permanente e, quando a contagem chegar ao 0, não haverá sobreviventes. Também a cada ano, é montada uma expedição que tenta por um fim a este evento cataclísmico e é geralmente composto por voluntários que estão no seu último ano de vida, moralizados pela causa nobre de lutar para conseguir assegurar uma vida mais longa para si, para os seus amigos e família.

Tal como o nome do jogo indica, encontramo-nos no dia em que a Paintress baixa a contagem para 33 e todos se preparam para a grande despedida dos seus entes queridos, reunindo-se no porto da cidade onde têm a melhor vista do "quadro" que está prestes a ser mais uma vez editado. Para experienciar este dia trágico, vestimos a pele de Gustave, um dos locais com 32 anos de idade que, além de estar prestes a entrar no seu último ano de vida, está igualmente prestes a embarcar na titular Expedição 33 e, também, a preparar-se para o desaparecimento de alguém que lhe é bem próximo.

Deixando o jogador experienciar por si mesmo este momento doloroso para Gustave, este servirá como catalisador para o resto da aventura na qual iremos embarcar e teremos pouco tempo para lamentar a nossa perda. Após a contagem decrescente ser feita, toda a equipa de voluntários partirá numa embarcação com destino a terrenos misteriosos, onde a informação disponível pinta um cenário pouco animador para os nossos heróis, onde muitos heróis já falharam previamente.

Algumas das caras que encontramos na nossa expedição são interpretadas por nomes de grande relevo como Charlie Cox (Matt Murdock - Daredevil), Ben Starr (Clive - Final Fantasy XVI), Jennifer English (Shadowheart - Baldur's Gate III) e Andy Serkis (Gollum - Saga Lord of The Rings), entre outros. Todos estes atores entregam grandes desempenhos nos seus papéis, vão contracenando de forma muito boa e acrescentam bastante emoção às personagens que protagonizam. Além destes nomes de peso, todo o restante elenco de vozes é igualmente de alto nível e dão vida a este mundo de forma excelente.

O enredo de forma geral progride em lume brando, não mostrando tudo ao jogador desde o início e apenas levantando o véu do mistério que rodeia a Paintress, o trágico Gommage e não só, de forma gradual durante a expedição. A informação é muita das vezes enigmática e deixa o jogador sempre na dúvida do que realmente está a acontecer à nossa volta, desafiando por vezes as várias noções sobre o mundo que o próprio jogo nos incute nas primeiras horas. Cheio de momentos trágicos, de grande impacto emocional e desenvolvimento das personagens que vamos encontrando na nossa aventura, esta é uma história que me deixou ansioso por descobrir a próxima peça do puzzle e é um ponto bastante alto da experiência, com um fim que me deixou bastante entusiasmado por uma nova passagem pelo jogo em New Game +.

Combate por turnos de luxo

O combate de Expedition 33 é feito através de um sistema Turn Based, mas este recebeu algumas alterações que o tornaram num estilo de combate extremamente dinâmico. Além dos tradicionais menus onde temos a escolha de ataques básicos ou skills com vários efeitos, cada turno traz muitas mais ações que são a chave para sobreviver. Enquanto atacamos os nossos adversários, as nossas habilidades requerem que o jogador responda atempadamente a eventos quick-time que, em caso de sucesso, causarão mais dano ou, em certas situações, são obrigatórios para que o ataque não falhe ou não nos rebente nas mãos, roubando pontos de vida a nós mesmos. Além disso, muitas destas habilidades trazem efeitos extra que estão dependentes de certos critérios ligados às diferentes personagens, como por exemplo a Lune que, a cada ataque especial, ganha Stains que podem aumentar o dano ou aplicar efeitos adicionais tanto aos inimigos como aos aliados. A um certo ponto do jogo, também iremos desbloquear os Gradient Attacks que gastam uma barra de recurso especial partilhado pela equipa inteira e permitem a cada personagem desferir um ou vários golpes potentes no rival.

Outra opção que temos para fazer no nosso turno é usar um dos 3 itens disponíveis que são bastante simples e eficazes, dando a opção de recuperar HP, ganhar AP ou reanimar um dos nossos companheiros. Estas poções, ao contrário de outros jogos do género, são repostas ao descansar nas várias Expedition Flags, locais que funcionam como as Bonfires do Dark Souls, enquanto que a sua quantidade disponível e potência dos efeitos pode ser melhorada através de colecionáveis espalhados pelo mundo fora.

Clair Obscur Expedition 33Imagem capturada por Geekinout.pt

Mas o ponto mais original e que exige mais perícia por parte do jogador é o sistema de responder a ataques do adversário. Ao contrário de outros jogos do género onde pouco ou nada podemos fazer para nos defender, em Expedition 33 temos a opção de bloquear ou desviar as nossas personagens de todo o tipo de ameaça, reduzindo o dano que levamos a 0. Enquanto que o dodge é mais generoso em questão de timing, o block é mais exigente, mas oferece, em troca, uma recompensa bem maior. A cada bloqueio bem-sucedido recebemos 1 AP e ao bloquear devidamente o ataque ou combinação de ataques do inimigo, um dos membros da expedição irá desferir um contra-ataque que aplicará um bom nível de dano na barra de HP inimiga, sendo que em caso do ataque ter como alvo a equipa inteira, isto permitirá que cada membro faça este golpe em conjunto. Este é um sistema incrível que torna as lutas extremamente dinâmicas, recompensando bem a nossa capacidade de memorizar os vários padrões de ataque e, principalmente em desafios mais exigentes, significam a diferença entre a vida ou a morte da nossa party.

O sistema de combate é mais um dos pontos altos neste título e é algo que valoriza bem a perícia do jogador, oferecendo um nível de desafio elevado, sem nunca ser injusto ou frustrante. Aquele momento em que bloqueava um combo longo e letal na sua totalidade para depois executar um contra-ataque impactante deu-me uma sensação de recompensa que nunca se tornou repetitivo. Colocando pela nossa frente uma boa variedade de inimigos e bosses que, em alguns casos, faziam das nossas batalhas um verdadeiro espetáculo cinemático, escassos eram os momentos aborrecidos. Também para quem preferir jogar com o alvo de experienciar a história e não quiser um desafio muito acentuado, ou para quem achar que a dificuldade base é insuficiente, Expedition 33 tem modos de dificuldade diferentes para além do normal de forma a acomodar as diferentes opções.

Personalização e equipamentos

Para personalizar os membros da expedição, o título coloca ao nosso dispor vários métodos que permitem alterar as personagens a gosto. Ao explorar os vários mapas pelos quais vamos passar, podemos encontrar vários colecionáveis que tanto dão itens cosméticos, agrupados em roupa e penteado, que podemos equipar para dar penteados horríveis, visuais de mimos, imitações de vestimentas de bosses ou algo mais original e agradável para a vista. Tudo isto só afeta o elenco a nível visual e o único bónus que temos com estes artigos é referente ao estilo.

Numa vertente mais útil para o gameplay, podemos também achar variados Pictos ou armas para equipar:

  • Os Pictos envolvem passivas que podemos equipar num de 3 slots disponíveis em cada uma das personagens e têm uma grande variedade de efeitos, como aumentar o dano infligido ao adversário, mas também o que recebemos ou recuperar vida através do nosso ataque básico.

    • Conforme progredimos no jogo, podemos encontrar versões de nível mais alto de certos Pictos que têm efeitos melhores. Além disso, ao triunfar em alguns combates com estes itens equipados, podemos usá-los livremente sem os ter no nosso inventário, já que ficam disponível para usar em qualquer personagem da nossa expedição, através da utilização de pontos Lumina que ganhamos a cada level up ou através de um item consumível que podemos usar num dos NPCs que se junta a nós relativamente cedo na aventura.

  • As armas trazem consigo boosts a certos stats e também podem ter um dos vários elementos disponíveis que se aplica a cada ataque básico e em certas skills, possuindo também números variados de poder de ataque.

    • Tal como os Pictos, este equipamento possui níveis, mas a diferença é que estes podem ser melhorados em troca de Chroma Catalysts junto do mesmo NPC, num sistema de upgrade que também se assemelha aos Dark Souls. Além disso, ao atingir certos níveis da arma, desbloqueamos skills extra que ajudam a definir os estilos de jogo de cada uma destas ferramentas de destruição.

Apesar de haver este tipo de variedade para montar a personagem, sinto que falta aqui a inclusão de um sistema de loadouts que simplifique a mudança entre estilos de jogo. Talvez num update no futuro isto possa ser incluído, já que seria algo que realmente deixaria o leque de opções brilhar sem ter que passar repetidamente pelo processo repetitivo de ter que mudar tudo manualmente.

Imagem capturada por Geekinout.pt

Progressão à Lagardere

Além da personalização através de equipamentos e a nível cosmético, Expedition 33 também dá uma boa variedade de maneiras de progressão para orientar o estilo de jogo de cada uma das personagens. A cada nível extra alcançado, podemos distribuir 3 pontos para aumentar qualquer um dos nossos stats nas Expedition Flags, escolhendo entre Vitality, Might, Agility, Defense e Luck. Se a combinação de stats não estiver a dar fruto, existe também a opção de dar reset a todos os pontos gastos através de um item (Recoat) que podem ser obtidos através de exploração ou dos vários mercantes.

Mas para realmente definir o papel de cada personagem na party, vamos ter que dar uso às skills trees. Também a cada level up, recebemos um ponto para investir em desbloquear várias habilidades que podemos usar em combate em troca de AP e é através destas que podemos escolher se queremos um canhao que desfere carradas de dano, mas com menos opções ofensivas, um tanque que absorve o dano pelo resto da equipa, um suporte que consegue aplicar buffs e heals à equipa ou algo no meio que pode fazer de tudo um pouco. Com apenas 6 vagas para skills ativas por personagem, vais ter que pensar bem como montar a expedição e isso vai fazer a diferença em campo, mas se quiseres anular também aqui as tuas escolhas, o Recoat é o teu melhor amigo.

Estes métodos de progressão são na sua essência bastante simples e tradicionais dentro do género, mas existe bastante variedade para que cada personagem encaixe em todos os estilos de jogo, apesar de serem mais indicados para um estilo de jogo. Inventa como bem entenderes neste sistema bastante sólido e se te arrependeres da tua escolha, podes sempre voltar atrás e refazer a estratégia.

Visuais e banda sonora

Algo que nunca foi um mistério desde o primeiro trailer que o estúdio lançou, é que este título tem uns visuais lindíssimos e de encher a vista. Felizmente, os trailers corresponderam à experiência completa e o mundo de Expedition 33 é realmente fabuloso de visitar, desde a cidade de Lumiére cheia de vida e arquitetura bem inspirada no que podemos encontrar em Paris, incluindo marcos históricos um “pouco” destruídos, até campos de batalha sangrentos, tudo interligado por um mapa do mundo criado quase como se estivéssemos num tabuleiro de jogo tabletop. As cutscenes são também muito bem executadas, com bom nível de detalhe e atenção, acrescentando bastante imersão nos vários momentos-chave ao longo da história. Contudo, notei que o lipsync em alguns casos estava completamente desajustado, ainda que tenha sido uma ocorrência rara.

As animações de luta estão extremamente fluidas, com efeitos que demonstram bem o impacto de cada golpe desferido por parte da nossa party ou dos adversários, nunca sendo excessivas ao ponto de se tornar uma mistela pouco percetível para o jogador. Outro grande destaque são alguns dos bosses, principalmente na segunda metade do jogo, colocando alguns pela nossa frente que atingem dimensões colossais e são um verdadeiro prazer de defrontar a nível visual, com efeitos que enchem o ecrã, mas, mais uma vez, são perfeitamente coordenados de forma a não causar confusão visual.

Outro ponto que assenta perfeitamente com os visuais é a trilha sonora. É simplesmente maravilhosa, com composições de orquestra lindíssimas e uma voz que acompanha muitas destas faixas que é de encantar. Composta por Lorien Testard e juntando participações a nível vocal por parte de Alice Duport Percier e Victor Borba, esta OST será certamente uma das bandas sonoras originais mais marcantes do ano e fiquei com bastantes destas faixas presas na cabeça durante as minhas horas de jogo e fora dele. Todo o resto do design sonoro é fenomenal, acompanhando perfeitamente o resto das animações de combate de forma a acrescentar ainda mais impacto às mesmas. A nível sonoro Expedition 33 é, para já, imbatível em 2025, uma verdadeira delícia para todos os ouvidos e nota-se o nível de esforço implementado por toda a equipa que rodeou este aspeto do jogo, os meus parabéns.

Clair Obscur Expedition 33 visuaisImagem capturada por Geekinout.pt

Performance e qualidade técnica

Tendo em conta os visuais que este título entrega, seria de esperar uma experiência de deixar as nossas gráficas de rastos e a pedir ajuda para não entrar em ebulição, mas tenho a mencionar que o jogo é bastante otimizado para o nível que entrega. Com 5800X3D, RX6800XT e 32GB de RAM, Expedition 33 corria entre os 60-70FPS com tudo no nível gráfico máximo e com o modo de upscalling XeSS na opção de Ultra Quality Plus. Com alguns inimigos que enchiam o campo com efeitos visuais, os meus frames baixava mais um pouco de forma temporária, mas não era algo disruptivo. De mencionar que, para as gráficas da AMD, além do método de upscalling que usei, só tinha disponível o TSR e não incluía nenhuma das versões de FSR, algo que gostaria de ver incluído no futuro. Com o XeSS a qualidade visual não ficou comprometida, mas o shimmering habitual em texturas de cabelo era visível. De forma geral, a nível de performance, o título é bastante otimizado e não tenho nada a apontar.

Em termos de qualidade técnica, o jogo é bastante robusto e só reparei em algumas inconsistências no sistema de bloqueio de ataques, em que supostamente o contra-ataque só ocorria se respondesse a todos os ataques atempadamente, mas em algumas situações eu falhava no timing em alguns deles, mas mesmo assim, ao bloquear o último ataque do combo, conseguia dar o contra-ataque na mesma. Pensando bem, isto é um bug em meu benefício, nem sei porque o estou a apontar… Ainda assim, tenho que ser imparcial e apontar a ocorrência! Também tive duas ocasiões em que os drivers de minha gráfica crasharam e o jogo ia também abaixo, mas como é uma placa da AMD dá-se sempre o benefício da dúvida ao jogo, até porque, infelizmente, ainda não saiu nenhum update que acrescentasse suporte ao Expedition 33. Ainda assim, não reparei em mais nenhum bug nem tive qualquer tipo de problema que estragasse a experiência e esta é, no seu geral, uma experiência muito bem polida.

Clair Obscur Expedition 33 graficosImagem capturada por Geekinout.pt


Prós:

  • História extremamente intrigante e empolgante, deixando o jogador faminto de

  • desvendar o mistério deste mundo;

  • Trilha sonora maravilhosa, cheia de faixas memoráveis e com alto nível de atenção;

  • Combate que pega em conceitos já existentes e mistura-os como se fossem a coisa

  • mais natural de sempre;

  • Visuais lindíssimos, um mundo que vale a pena explorar com calma;

  • Bom nível de acessibilidade para jogadores que procuram graus diferentes de

  • dificuldade.

Contras:

  • Ausência de método de criar diferentes Loadouts para as personagens;

  • Inconsistências no sistema de bloqueio/contra-ataque.


Veredicto

Clair Obscur: Expedition 33 é sem dúvida uma obra prima, com uma história fantástica que convida a uma segunda passagem, combate que desafia o jogador e oferece grandes recompensas conforme vamos aperfeiçoando os nossos bloqueios e esquivas, visuais de encher a vista e uma banda sonora simplesmente maravilhosa que não deixará ninguém indiferente. Nem é o caso de “apesar de ser um estúdio estreante, este é um jogo aceitável”, porque isto parece saído de uma equipa que já está junta há décadas e isto é apenas a epitome da experiência que foram acumulando. Recomendo vivamente este título não só a fãs de JRPGs, mas sim a todos os adeptos da indústria de videojogos, porque este é realmente um título daqueles que não saem com muita frequência nos dias que correm: Um IP original, com jogabilidade cheio de novidades e ideias frescas que estúdios mais veteranos por norma não apresentam. Os meus sinceros parabéns ao estúdio Sandfall Interactive e a toda a gente envolvida na criação do título, espero ver mais no futuro e que a competição ponha os olhos aqui para futuros lançamentos.

Foto de Pedro Gomes - Autor na Geekinout
Autor

Pedro Gomes

Um verdadeiro amante de videojogos desde muito cedo e sendo o seu hobby preferido sempre, o Pedro tenta agora, como um adulto irresponsável, arranjar tempo para uma jogatana quando os seus dois demónios peludos favoritos o permitem.