A Apple anunciou ontem a sua nova gama de smartphones, composta pelo iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max, e também o novíssimo e fino iPhone Air.
Um dos destaques dos novos modelos é a maior capacidade de bateria, com a promessa de até mais 6 horas de bateria comparativamente ao iPhone 16, no entanto, para os consumidores europeus, a bateria vai ser pior do que as versões comercializadas nos Estados Unidos.
À primeira vista, os smartphones para ambos os territórios são idênticos, mas uma comparação das specs oficiais revela uma diferença crucial.
A diferença nos números oficiais
Segundo as especificações da Apple, e comparando as specs exibidas no site americano e no site europeu, existem as seguintes diferenças na autonomia da bateria:
iPhone 17 Pro
iPhone 17 Pro (EUA): até 33 horas de reprodução de vídeo.
iPhone 17 Pro (Europa): até 31 horas de reprodução de vídeo.
iPhone 17
iPhone 17 (EUA): até 29 horas de reprodução de vídeo.
iPhone 17 (Europa): até 27 horas de reprodução de vídeo.
A diferença chega a duas horas de autonomia. Mas qual a razão para isto acontecer? A culpa parece estar no cartão Sim.
Imagem via Apple.com
O papel do eSIM
Nos Estados Unidos, o iPhone 17 e o iPhone 17 Pro só aceitam eSIM, uma tecnologia digital que substitui o cartão físico. Já na Europa, a Apple continua a vender apenas a versão com nano SIM físico. Embora isto já acontecesse em versões anteriores, este ano a Apple fez modificações a nível de hardware, removendo o espaço para o nano SIM e aumentando a bateria na versão dos Estados Unidos graças ao espaço extra.
Curiosamente, o recém-anunciado iPhone Air estará disponível apenas com eSIM em todo o mundo, incluindo na Europa, sugerindo que a escolha de manter o nano SIM no iPhone 17 e 17 Pro no mercado europeu não está ligada a normas legais, mas sim a uma decisão estratégica da Apple.
Tecnicamente, a Apple poderia disponibilizar ambas as versões na Europa — modelos com eSIM e modelos com nano SIM — dando ao consumidor a liberdade de escolha. No entanto, optou por restringir a oferta a variantes com cartão físico, que oferecem menor desempenho energético segundo os números oficiais.
Este detalhe torna-se ainda mais relevante quando se considera que a autonomia da bateria é um dos fatores de compra mais importantes entre utilizadores de topo de gama.
Autor
Jorge Loureiro
Jorge Loureiro
O Jorge acompanha ferverosamente a indústria dos videojogos há mais de 14 anos. Odeia que lhe perguntem qual é o seu jogo favorito, porque tem vários e não consegue escolher. Quando não está a jogar ou a escrever sobre videojogos, está provavelmente no ginásio a treinar o seu corpo para ficar mais forte do que o Son Goku.
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