NVIDIA explica por que razão a RTX 5050 usa GDDR6 no desktop e GDDR7 nos portáteis

A RTX 5050 é a nova entrada da NVIDIA na série RTX 50, pensada para quem quer jogar com ray tracing e DLSS 4, mas sem arrebentar o orçamento. Com um preço oficial de apenas $250 – ainda falta saber os preços para a Europa – esta é a gráfica mais acessível desta geração da NVIDIA.

No entanto, há um detalhe técnico que tem dado que falar nas redes sociais e fóruns dedicados a hardware: a versão desktop usa GDDR6, enquanto a versão laptop vem equipada com GDDR7, a nova geração de memória gráfica.

Mas porquê esta diferença?

A resposta oficial da NVIDIA é simples: eficiência energética.

Segundo a empresa, os portáteis são sistemas com grandes restrições de consumo, e o GDDR7 oferece uma largura de banda superior com um consumo igual ou inferior ao GDDR6. Como tal, fazia todo o sentido implementar esta tecnologia mais eficiente nos laptops.

Já no desktop, onde o consumo de energia é menos restrito, a escolha da GDDR6 prende-se com custos mais baixos e maior disponibilidade no mercado. A GDDR7 ainda é mais cara e difícil de obter em grandes quantidades — algo relevante para um produto de entrada como a RTX 5050.

A versão desktop tem uma TGP de 130W, enquanto a versão portátil varia entre 35W e 100W, dependendo da configuração. Ou seja, mesmo sem GDDR7, a versão de secretária ainda consegue puxar mais potência bruta... mas perde em largura de banda.

Esta explicação foi colocada no X por Ben Berraondo, responsável pelo PR Global na NVIDIA.

RTX 5050: comparação entre desktop e portátil

Apesar desta distinção, não se descarta a hipótese de que no futuro a RTX 5050 para desktop também venha a ter uma versão com GDDR7. A tecnologia já demonstrou ser excelente a nível de overclock e eficiência. Para gamers que procuram extrair cada frame possível, isso pode fazer toda a diferença.