The Witcher 4 também não vai ter Fetch Quests

A CD Projekt continua fiel aos princípios que fizeram de The Witcher 3 um dos RPGs mais aclamados de sempre.

Numa entrevista recente com o Games Radar, Philipp Weber, diretor de narrativa do próximo The Witcher, garantiu que há uma regra que se mantém inalterada desde os tempos de Wild Hunt: nada de fetch quests. Segundo Weber, foi uma das primeiras coisas que aprendeu ao entrar na CD Projekt.

Durante os seus primeiros dias, ao lançar ideias para quests num documento partilhado, ficou claro que missões do tipo "vai ali buscar isto e volta" estavam fora de questão.

Uma quest tem de ser algo interessante", explica. "O jogador tem de sentir que valeu a pena, que não esteve só a preencher tempo, mas a viver algo com significado."

Esta filosofia aplica-se não só às grandes missões principais, mas também às pequenas histórias opcionais de 10 minutos. Tal como vimos em The Witcher 3 com a quest do Barão Sangrento, ou até no polémico arco “Sinnerman” de Cyberpunk 2077, a CD Projekt acredita que cada missão deve deixar uma marca no jogador, e não apenas ocupar tempo para aumentar artificialmente a longevidade.

Weber revela que a equipa está a transportar "todas as lições" aprendidas com os jogos anteriores para The Witcher 4, mantendo o equilíbrio entre as regras clássicas da escrita narrativa e o instinto criativo.

Não somos escravos das estruturas narrativas tradicionais", diz. "Às vezes é preciso seguir o instinto. Quando tudo segue as mesmas fórmulas, torna-se aborrecido."

Sem fetch quests, com peso narrativo até nas missões mais pequenas, e com uma equipa que continua a apostar em escolhas e consequências, The Witcher 4 promete manter a elevada fasquia pela qual a CD Projekt RED é conhecida.

Falta agora saber a data de lançamento do jogo.