Donkey Kong Bananza (análise) | Macacada com potássio de qualidade
- por Pedro Gomes
- 23 de julho, 2025
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A primeira aparição de Donkey Kong já tem uns largos anos, quando o primata decidiu roubar Pauline, que era na altura a namorada do icónico Mario, num título disponível nos Arcades em 1981. Desde lá, muito mudou dentro deste universo e, 44 anos depois da sua incepção, DK aventura-se com a sua primeira vítima numa jornada que recebeu o trabalho árduo e dedicação da equipa responsável pela criação de um dos jogos mais marcantes da primeira consola Nintendo Switch – Super Mario Odyssey.
Agora a precisar de bons títulos para dar um pontapé de saída da segunda geração da consola, que para já só conta com Mario Kart World, edições melhoradas de algumas das ofertas da sua antecessora e ports de jogos já disponíveis em outras plataformas como Cyberpunk 2077. Donkey Kong Bananza tem, então, de ser mais uma forte entrada para continuar a gerar interesse entre os fãs da Switch, que aguardam vorazmente a expansão da biblioteca de experiências produzidas pelos estúdios da casa. Num jogo de plataformas que traz consigo a experiência adquirida na prévia incursão dos produtores em Odyssey, está na hora de DK e Pauline meterem as mãos ao trabalho nesta aventura com mais camadas do que uma cebola.
Aventura em queda livre
Em Bananza o objetivo desde o início é saciar a fome quase interminável de DK e dos restantes primatas por Banandium Gems, bananas gigantes espalhadas pelo mundo, mas não demora muito até que algo corra mal. Logo nos primeiros instantes a Void Company entra em ação para esburacar o seu caminho até ao centro do planeta em busca de algo misterioso que apenas lá pode ser encontrado. Numa maquinação que é abastecida pelas mesmas Gems que nós tanto procuramos, com o objetivo de escavar o mais rápido possível, esta é uma operação encabeçada por Void Kong, o presidente da empresa, mas ele não está só e vem acompanhado de Grumpy e Poppy Kong, ambos diretores de diferentes departamentos.
No meio destas atividades de escavação irresponsáveis, Donkey Kong acaba por ser absorvido para uma das camadas inferiores subterrâneas do Underground World, onde não tarda a encontrar por mero acaso uma jovem humana da superfície - Pauline, forjando assim uma rápida amizade baseada no seu objetivo comum - voltar à normalidade. Usando os punhos poderosos de DK e os dotes vocais da sua nova parceira, esta dupla entra numa corrida até à camada mais profunda do mundo contra a Void Company, descobrindo ao longo do caminho a verdade sobre o que realmente se encontra lá e desenvolvendo a sua relação de amizade conforme vão ultrapassando inúmeros desafios e obstáculos juntos. Encontrando várias novas caras e reencontrando também algumas recorrentes do universo de Donkey Kong, esta vai ser uma jornada inesquecível. Ganhando tensão adicional nos capítulos mais tardios do jogo e culminando numa luta final épica que é dos pontos mais altos do jogo na minha opinião, esta foi uma secção que me chegou a surpreender, com secções de plataformas frenéticas e lutas bem desafiantes.
Imagem capturada por Geekinout.pt
As várias camadas que visitamos em Bananza oferecem um nível bem alto de variedade, desde o parque temático com fritadeiras gigantes e hambúrgueres ainda maiores que está assolado de lesmas tóxicas, até à camada que se encontra assolada por fenómenos meteorológicos extremos e, também, a camada extra-fresca onde as temperaturas estão um bocado abaixo do que é normal... leva várias camadas de roupa! Vários destes níveis incluem os seus próprios subníveis que quebram um pouco as áreas e evitam que estas cheguem a ser demasiado grandes e fáceis de se perder lá no meio. Se notaste que as camadas que referi parecem ter algum tipo de problema, isso não é um acaso, já que para escavar o mais rápido possível até ao centro do mundo, a Void Company não se preocupou muito com potenciais problemas que ficassem para trás, fazendo em alguns casos questão de meter obstáculos a DK e Pauline para impedir que sejam alcançados, independentemente dos efeitos secundários para os locais.
Alguns níveis são bem menos extensos do que outros, algo que comecei a observar na segunda metade do jogo. Exemplos disto são a camada em que apenas era necessário fazer uma corrida a bordo de um rinoceronte contra uma cara familiar da franquia (que não vou dizer quem é para evitar spoilers) para poder prosseguir a minha descida e o resort paradisíaco com frutas gigantes, que também só requere que a nossa dupla suba uma melancia gigante no seu centro, entre mais um ou outro dentro do género. Não são níveis maus, mas notei bem a diferença de escala em relação a quase tudo o que veio antes e isto causou-me alguma preocupação em relação aos níveis finais. Felizmente, quando pensava que Bananza ia começar a perder o seu fôlego mais para o fim, descobri que alguns dos meus níveis favoritos encontram-se bem nas profundezas deste mundo, acalmando os meus receios e demonstrando que a originalidade ainda estava bem em alta.
Exploração por camadas
Para explorar bem a fundo tudo o que Bananza tem para oferecer, DK trouxe consigo a sua ferramenta mais útil - os seus punhos. Capazes de partir quase tudo o que lhe aparece à frente, são com eles que podemos chegar às apetitosas Banandium Gems, ao abrir túneis sem preocupações sobre a sua segurança em relação a desabamentos, trepando todo o tipo de parede com aderência suficiente para nos aguentar e usando o poder equivalente a um sonar que deteta todo o potássio, e não só, nas nossas redondezas. O estúdio construiu mundos cheios de detalhe e cor, mas, se assim quisermos, podemos mandar quase tudo abaixo e não deixar nada pelo caminho, sendo até recompensado com ouro por destruir os vários tipos de materiais nas diferentes camadas existentes. Podes também receber uma apetitosa banana ao falares com um certo NPC nos vários níveis, que te pede para destruir uma boa quantidade de um tipo de material à sua escolha. Aproveita também para surfar de forma literal pelo mundo, ao pegar num pedaço de cimento e usando-o como se fosse uma prancha para te deslocares de forma mais veloz, ou, se preferires, pega na tua possível prancha e usa-a para causar mais dano ao bater com ela no que te aparecer mais perto ou arremessando-a para atingir alvos à distância.
Imagem capturada por Geekinout.pt
Pelos diferentes níveis que vamos destruindo, iremos encontrar vários habitantes dos distintos ecossistemas subterrâneos, como os elefantes que habitam a tempestuosa Tempest Layer, as zebras que decidiram afixar-se no frio fresco da Freezer Layer e os Fractones que se espalham por todas as camadas, até ao ponto mais central deste cardápio subterrâneo. Estabelecendo-se em pequenas vilas onde montam os seus negócios, permitindo ao jogador adquirir itens consumíveis, roupas cheias de estilo ou trocar Banandium Chips (e algum ouro) por cobiçadas bananas cristalizadas, estes habitantes estão prontos para ajudar DK e Pauline na sua missão. Também à troca de ouro, temos espalhados pelos diferentes mundos uns Fractone com capacete de proteção, preparados para nos auxiliar a desbloquear atalhos, novos caminhos ou quebrar rochas mais matreiras que bloqueiam certos pontos no mapa.
Alguns desses pontos bloqueados são os portões que nos dão acesso a vários desafios e que nos recompensam com uma saudável dose de Banandium. Estes desafios decorrem em mapas isolados e oferecem uma gama variada de obstáculos:
Secções de plataformas a 2D que irão deliciar os fãs mais antigos não só de Donkey Kong mas também do género de jogo em geral;
Cenários de luta com tempo limite, misturando elementos de puzzle com as várias mecânicas do jogo;
Puzzles de física e cenários de destruição em contrarrelógio, com graus incrementais de dificuldade.
Existem outros tipos de desafio que vou deixar ao sentido de descobrimento dos jogadores, mas todos estes, incluindo os que mencionei, podem conter entre 1 e 3 Banandium Gems, oferecendo um indicador da quantidade disponível e obtida de fácil acesso. No caso de haver múltiplas fontes de proteína, uma das três costuma estar melhor escondida e não ligada ao progresso de concluir os percursos, portanto fica atento. Estes desafios funcionam como uma boa quebra do resto do jogo, oferecendo um nível variado de desafio e são completamente opcionais, ainda que acrescentem uma boa quantidade de horas de jogo caso queiras limpar tudo a 100%.
Void Company, os vilões de Donkey Kong Bananza (Imagem capturada por Geekinout.pt)
Bananza!
Um dos principais pontos de Donkey Kong Bananza é a introdução das transformações temporárias às quais temos acesso de forma progressiva ao longo do jogo. Quem nos desbloqueia estas poderosas formas são os Elders que habitam em determinadas camadas deste Underground World, figuras que outrora eram extremamente poderosas, mas agora tomam um papel mais passivo devido à sua idade. Combinando a batida de DK e os dotes vocais de Pauline numa festa musical com estes anciões, o primata protagonista transforma-se em 1 de 5 figuras que dão acesso a diferentes poderes e são essenciais para progredir em certos pontos da história:
Kong Bananza – Leva a macacada a um nível superior, tornando os teus punhos ainda mais fortes e capazes de destruir materiais que por norma são indestrutíveis;
Zebra Bananza – Galopa rápido como uma zebra, aumentando vertiginosamente a tua velocidade e dando a capacidade de correr a ritmos elevados, não destruindo terrenos mais frágeis quando passas por cima deles;
Ostrich Bananza – Estica as tuas asas e plana curtas distâncias, aumentando a tua capacidade de te deslocares via aérea, possibilitando até que largues ovos bombásticos nos teus inimigos terrestres;
Elephant Bananza – Usa a tua tromba para sugar o terreno que te aparece à frente, incluindo até lava que acumulas no estômago de DK (não me perguntes como), deixando-te depois usar tudo o que tens guardado como objeto de arremesso;
Snake Bananza – Dá saltos gigantes ao usar o teu corpo de serpente quase como uma mola, permitindo chegar a alturas que antes eram impossíveis, enquanto usas o teu olhar de medusa para abrandar o tempo no mundo à tua volta.
Todas estas formas preenchem um nicho diferente, mas na minha opinião a Zebra e a Snake Bananza acabam por ser os elos mais fracos. O poder da Zebra é algo demasiado específico e quase só tem uso no nível em que é introduzido e em pontos exatos no final da história, sendo que de resto não a usei de todo. A Snake é inserida no nosso arsenal bem tarde no jogo e considerei esta transformação um pouco frustrante de usar em termos de movimento, acabando por sofrer o mesmo problema da Zebra ao não trazer nada que seja indispensável para grande parte do jogo. Ainda assim, este sistema é uma boa maneira de dinamizar a jogabilidade e todas as transformações são acompanhadas de faixas sonoras extremamente chamativas, contando com a voz de Pauline.
Cooperação e o problema de dificuldade
Donkey Kong Bananza é em primeiro lugar um jogo single player, mas caso exista mais alguém que queira participar na ação, existe a opção de um segundo jogador controlar as ações de Pauline e até acrescentar uma nova arma ao nosso arsenal. Ao ativar o modo cooperativo, quem controlar a jovem cantora pode usar os mouse controls dos Joy-Con 2 ou os controlos por moção para copiar vários tipos de terreno e emitir projéteis desse mesmo material, ao exclamar várias palavras com a sua voz poderosa, como se fosse um atirador na terceira pessoa. Este é um modo interessante para quem tiver um filho que demonstre interesse em jogar ou até para partilhar a diversão com um parceiro que não seja muito dado ao mundo dos videojogos, só que isto acentua um problema já existente no jogo.
O combate em si não é demasiado exigente em modo solo, já que os inimigos normais são bastante simples de despachar e grande parte dos bosses, principalmente na primeira metade do jogo, são desapontantes em termos de desafio, mas os projéteis da Pauline são incrivelmente versáteis e poderosos trivializando ainda mais os adversários. Ao experimentar o modo cooperativo com a minha namorada nas primeiras horas do título, deparamo-nos com um dos bosses das camadas iniciais e ela simplesmente disparou desenfreadamente contra o inimigo, levando a que este desaparecesse sem que eu sequer lhe chegasse com os meus punhos. A ideia do modo cooperativo é engraçada e compreendo que é uma opção extra mais focada em diversão, mas se calhar é preciso um pouco de balanceamento da coisa, para que o desafio esteja um pouco mais à altura e o par não acabe por se aborrecer.
Imagem capturada por Geekinout.pt
Mas esta é uma situação que acentua o problema da dificuldade, já que os confrontos com estes chefões são um verdadeiro passeio durante a primeira metade do jogo e ao derrotá-los não sentia que estivesse a ultrapassar um grande obstáculo. Felizmente, isto é algo que melhora gradualmente na segunda metade e o boss final (que vai deixar fãs da franquia bastante contentes) é um desafio imponente que me custou um par de tentativas para superar, deixando-me bastante mais realizado quando o consegui superar. Se calhar isto é mais um desvaneio de alguém que está habituado a jogar títulos mais desafiantes e numa altura em que estamos rodeados de soulslikes e afins, não me devia queixar de algo que é mais acessível…, mas foi a minha opinião durante as minhas horas com o jogo, ainda por cima tendo em conta que já é oferecido ao jogador um Assisted Mode para suavizar a experiência ainda mais para uma audiência mais jovem ou que procure gameplay ainda mais facilitado.
Colecionador aficionado
Se um dos principais focos do título é a buscar pelas Bananium Gems, estas não são apenas itens para colecionar e têm efeitos bem práticos, dando a DK pontos que podem ser aplicados numa skill tree. Estes pontos dão acessos a melhorias que podem aumentar a quantidade de corações ao nosso dispor, melhorar a nossa capacidade de triturar materiais mais resistentes ou melhorar atributos das nossas transformações Bananza, entre outros. A cada 5 Banandium Gems recebemos um ponto de habilidade e felizmente estas Gems estão espalhadas de forma abundante por todas as camadas. Através de progressão na história, escondidas por vezes em plena vista ou como recompensa por completar os desafios espalhados, a tua dedicação à busca de um estômago cheio passará por atividades deste género, portanto patas à obra.
Espalhados também pelo mapa estão, além das gigantescas bananas, uma boa quantidade de fósseis com 3 diferentes tipos de raridade, servindo para trocar por vestimentas para o DK - gravatas, calças e cores para o pelo; e também para a Pauline - vestidos completos. Cada camada diferente oferece uma variedade distinta de fósseis e cada vendedor destes itens tem stock diferente de fatiotas, que só podem ser adquiridos com os colecionáveis do seu respetivo nível, portanto não tenhas medo de gastar o que encontras em cada uma das tuas paragens nesta aventura. Com a exceção das alterações de cor para Donkey Kong, todos os restantes cosméticos oferecem pequenos buffs à dupla, aumentando a duração das diferentes transformações Bananza, a quantidade de vida recuperada com as maçãs que podemos encontrar pelo mapa fora, entre outros.
Imagem capturada por Geekinout.pt
Também disponíveis ao derrotar os vários inimigos comuns ao longo da nossa jornada estão discos que incluem músicas da trilha sonora do mundo de Donkey Kong, desde faixas originais em Bananza até às músicas clássicas que protagonizaram a história do primata mais famoso da Nintendo. Não faltam coisas para apanhar pelo submundo fora, num collectathon bastante robusto que não obriga o jogador a dar grind para “completar” níveis nem nada do género. Aliás, até podes simplesmente ignorar completamente o aspeto de colecionar tudo o que há no mundo e focar-te só na história, mas isso seria retirar um dos principais pontos de conteúdo do jogo, reduzindo a duração da diversão de forma dramática e em algo que não recomendo de todo que seja feito. Ouvir aquele “Oh, Banana!” após cada Gem encontrada pelas várias camadas nunca perdeu o entusiasmo e é a essência de Donkey Kong Bananza: a constante sensação de recompensa que não é garantida, mas nunca chega a ser frustrante nem gratuita.
Visuais de alto nível, mas…
Contando com um poder de processamento bem acima do seu antecessor, a Switch 2 é capaz de entregar imagens muito mais detalhadas e maiores taxas de frequência que antes não era possível apesar da magia realizada pelos estúdios da Nintendo e não só. Donkey Kong Bananza traz visuais cheios de detalhe, mas ainda assim é possível notar que foram feitos alguns compromissos graças à implementação de FSR 1.0, levando a que vários artefactos de upscalling sejam bem visíveis, principalmente enquanto joguei no modo portátil, algo que não era tão percetível enquanto docked devido às diferenças de resolução. Agora com um chip que suporta DLSS, é um pouco bizarra a inclusão da alternativa menos conseguida da AMD, ainda pior tendo em conta que incluíram a primeira versão… provavelmente devido a uma mudança a meio do desenvolvimento do jogo para acomodar o lançamento da nova consola, mas isso é um pouco desapontante e tira algum do brilho dos ambientes construídos com tanta paixão. Aliado aos problemas de upscalling, o desempenho do jogo é também bastante inconsistente, já que num título que tem como objetivo os 60 FPS, é bastante frequente ver quebras durante vários segundos em bosses ou animações constantes ao longo do jogo: algo que até seria normal de experienciar num PC devido às amplas configurações disponíveis no mercado, mas não numa consola.
Ainda assim, os mundos são lindos, cheios de charme e um verdadeiro prazer de descobrir e explorar, num estilo bastante animado e já habitual do universo do Mario e companhia. Apesar dos problemas que mencionei antes, este continua a ser um título de alto calibre a nível visual, cheio de charme e animações fluídas e é mais uma prova de que os exclusivos da consola continuam a ter estúdios que constroem coisas fantásticas com recursos bem abaixo do que se vê no mercado das consolas da Sony e Microsoft e dos PCs.
Também de alto nível, tenho que fazer menção à banda sonora incluída no título, rejuvenescendo clássicos de jogos passados na franquia com composições lindíssimas na moda que a Nintendo já nos habituou e este nível mantém-se para as faixas novas, desde música ambiente mais calma até orquestrações mais mexidas em contexto de combate, com grande destaque às músicas com vocais incluídas nas transformações Bananza, como já tinha mencionado, que foram das minhas favoritas.
Prós e Contras:
Prós:
Mundo altamente destrutível e que deixa espaço à criatividade do jogador;
História encantadora que move bem a ação e ensina boas lições à audiência mais jovem;
Banda sonora lindíssima que ficará na tua mente;
Uma carrada de itens colecionáveis que recompensam a exploração e servem para afundar várias horas;
Variedade entre camadas é excecional, nunca perdendo o fôlego na criatividade.
Contras:
Otimização inconsistente e upscalling é bastante percetível, principalmente em modo portátil;
Algumas transformações Bananza pouco acrescentam às capacidades de DK;
Grande parte dos bosses são irrelevantes e insatisfatórios, ainda que este ponto melhore gradualmente na segunda metade do jogo;

Veredicto
Donkey Kong Bananza é um título excecional para a Nintendo Switch 2, oferecendo um mundo cheio de originalidade, repleto de colecionáveis e atividades secundárias para fazer, que serão o terror para quem tiver ADHD e não conseguir parar de perseguir a próxima Banandium Gem, fóssil ou objetivo que lhe aparecer no canto do olho, e uma história que embrulha tudo isto num pacote quase perfeito. Em cerca de 18 horas, sinto que tenho muito mais para descobrir e o conteúdo desbloqueado após terminar a história promete acrescentar ainda mais à lista. Infelizmente, os problemas de otimização e o nível de dificuldade insatisfatório durante grande parte do jogo são pontos menos bons num título que não deixa de correr o risco de virar um dos clássicos desta geração da Switch, e dá um sucesso bem merecido a um dos primatas mais icónicos da cultura pop.
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Pedro Gomes
Um verdadeiro amante de videojogos desde muito cedo e sendo o seu hobby preferido sempre, o Pedro tenta agora, como um adulto irresponsável, arranjar tempo para uma jogatana quando os seus dois demónios peludos favoritos o permitem.

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