 
                                                                                            Os jogadores entre os 18 e os 24 anos representam hoje apenas 3% das compras de consolas nos Estados Unidos, uma descida significativa face aos 10% registados em 2022. Os dados são da Circana, empresa de análise que acompanha regularmente o mercado de videojogos norte-americano, incluindo as vendas de software e hardware mensais.
O analista Mat Piscatella revelou a estatística numa publicação na rede social Bluesky, sublinhando que a tendência mostra uma quebra clara no interesse dos jovens pelas consolas. Segundo o especialista, este é um reflexo das mudanças que se têm verificado no sector: o mercado de consolas está estagnado, enquanto os jogos para smartphones continuam a crescer e o PC ganha relevância.
Num post à parte no fórum InstallBase (via The Gamer) Piscatella reconhece que o mercado das consolas não está a morrer, mas que atravessa transformações lentas e subtis. O analista nota que factores externos aos videojogos também têm influência na situação atual e admite não ter todas as respostas, embora considere esta tendência “muito clara”.
Nos últimos meses a estreia da Switch 2 trouxe sinais positivos, com 5,82 milhões de unidades vendidas até 30 de junho, mais de dois milhões delas nos Estados Unidos. Ainda assim, Piscatella mantém reservas: “Certamente começou de forma incrível, mas não creio que estejamos a assistir ao mesmo apelo de massas que a Wii teve”.
Embora os dados revelados por Piscatella sejam referentes apenas aos Estados Unidos, não seria surpreendente se a mesma tendência se verificasse noutros territórios como a Europa.
                                                Jorge Loureiro
                                                                                                    
                                                         
                                                    
                                                
                                            
                                            O Jorge acompanha ferverosamente a indústria dos videojogos há mais de 14 anos. Odeia que lhe perguntem qual é o seu jogo favorito, porque tem vários e não consegue escolher. Quando não está a jogar ou a escrever sobre videojogos, está provavelmente no ginásio a treinar o seu corpo para ficar mais forte do que o Son Goku.
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