Campanha "Stop Killing Games" enfrenta acusações falsas apesar de apoio crescente

A campanha "Stop Killing Games", que pede às grandes editoras que deixem de desligar jogos sem aviso, tem ganho força nos últimos meses.

O movimento começou após a Ubisoft ter encerrado definitivamente o jogo The Crew, o que gerou uma forte reação por parte dos jogadores e até levou a empresa a enfrentar um processo judicial. Desde então, já foram recolhidas mais de 1,4 milhões de assinaturas em toda a Europa para tentar travar esta prática.

No entanto, apesar do apoio popular, a campanha está agora a ser alvo de acusações sérias por parte da indústria dos videojogos. Um dos rostos mais conhecidos do movimento, o YouTuber Accursed Farms, revelou que o projeto está a ser injustamente acusado de violar regras da União Europeia, o que pode levar à sua suspensão.

As acusações dizem que o YouTuber não declarou financiamento profissional relacionado com a campanha, o que seria obrigatório segundo certas regras da UE. No entanto, Accursed Farms já negou todas as acusações, afirmando que não recebeu qualquer pagamento pelo trabalho que tem feito, e que tem dedicado várias semanas, voluntariamente, à causa.

Apesar da polémica, a campanha continua ativa e a ganhar atenção. Os organizadores esperam que, com o apoio de milhões de jogadores e figuras públicas, consigam pressionar empresas como a Ubisoft, EA, Microsoft e Sony a respeitar mais os consumidores e a preservar os jogos, mesmo após o fim do suporte oficial.