Nintendo reforça o processo judicial contra Palworld com atualização de uma patente

Há novidades no processo legal da Nintendo contra a Pocketpair, a empresa japonesa responsável pelo desenvolvimento de Palworld.

Inicialmente acusada de violar três patentes registadas pela Nintendo, a Pocketpair agora enfrenta uma nova complicação no caso. Recentemente, a Nintendo adicionou mais uma patente à sua ação judicial, aumentando a pressão legal sobre o estúdio e reforçando a sua posição nesta disputa.

Este novo desenvolvimento surge como parte da estratégia da Nintendo para proteger a sua propriedade intelectual, especialmente devido às semelhanças visuais e conceituais que muitos jogadores apontaram entre as criaturas de Palworld e os icónicos Pokémon.

Nova Patente da Nintendo

Em dezembro de 2024, a Nintendo já havia registrado a patente número 12.179.111. Nela a empresa descreveu o sistema com dois modos distintos:

• O modo de captura, onde o jogador usava um “objeto de captura” para obter uma criatura (apelidada de “personagem de campo”).

• O modo de combate, onde uma outra criatura (apelidada de “personagem de combate”) era invocada para lutar contra a criatura capturada no primeiro modo.

No entanto, após essa patente surgir, a Pocketpair parece ter alterado essas ações no seu jogo, o que chamou atenção para uma possível violação entre patentes.

Atualização da patente em fevereiro de 2025

No dia 11 de fevereiro de 2025, a Nintendo voltou a registrar uma versão atualizada dessa patente, com o número 12.220.638, e incluiu mudanças cruciais como:

• Alteração em vários termos: As palavras "personagem de campo" e "objeto de captura" foram trocadas para “personagem virtual” e “objeto de obtenção”.

• Novidade no jogo: Agora, a patente inclui uma função onde mostra a probabilidade de sucesso ao tentar capturar uma criatura no ecrã do jogo.

• Remoção dos "dois modos": Os dois modos de jogo mencionados na patente anterior foram eliminados.

Concluindo, estas mudanças tornaram o posicionamento daNintendo mais forte no processo, sem deixar qualquer opção para que a Pocketpair argumentar a seu favor. Dito isto, ultimamente a decisão cabe ao tribunal.

Vamos continuar atentos para ver como a situação evolui.